04 maio 2005

filhos de que deus?


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A avó e o pai da menina de cinco anos que domingo apareceu a boiar no rio Douro admitiram na terça-feira à Polícia Judiciária que esconderam e lançaram ao rio o corpo da criança, noticia esta quarta-feira a imprensa.

O Jornal de Notícias adianta que a avó da criança confessou depois de várias horas a ser ouvida pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto que lançou o corpo da neta ao rio.
O jornal acrescenta que a autópsia ao corpo, realizada pelo Instituto de Medicina Legal, apesar de não ser conclusiva em relação à causa da morte, indica que a «criança apresentava vários lesões, coincidentes com um cenário de maus-tratos, sendo que algumas das facturas seriam antigas».
De acordo com o diário, a avó da menina negou que tivesse «espancado» a neta, apesar de reconhecer que o estado da criança era «muito grave e que não a tinha levado ao hospital».
O pai assumiu também, na PJ do Porto, ter encoberto o corpo da filha adiantando que a menina se magoou acidentalmente e que apenas não lhe terá prestado a assistência médica necessária, revela o jornal.
As declarações dos familiares da menina levaram a PJ a formalizarem a detenção dos dois principais suspeitos, que serão ouvidos esta quarta-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
O diário adianta também que os médicos legistas concluíram que a criança foi lançada ao rio já morta.
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in Diário Digital

3 passos

Blogger wind andou...

Monstros!

quarta mai. 04, 03:19:00 da tarde  
Blogger Non andou...

Que grau de animalidade perversa leva a isto?

:(

quarta mai. 04, 03:20:00 da tarde  
Blogger Madalena andou...

Paula Carqueja, presidente do CPCJ/Porto Ocidental, detalhou à Lusa que a família de Vanessa Filipa Rodrigues Pereira estava a ser acompanhada pela Agência de Desenvolvimento Integrado de Lordelo do Ouro (Adril), entidade que trabalha em articulação com a Segurança Social e que nunca detectou, ou pelo menos comunicou, qualquer suspeita de maus-tratos à criança de cinco anos.
Contactada pela Lusa, Helena Mendes, da Adril, remeteu esclarecimentos para a Segurança Social, que não foi possível obter em tempo útil.
....
"O técnico pode não se ter apercebido da gravidade do caso", desculpou Dulce Rocha, que disse ter sabido, depois do alegado crime, que Vanessa Pereira vivia com um pai "aparentemente com hábitos toxicodependentes e mãe ausente".
Portugal Diário.

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quarta mai. 04, 04:25:00 da tarde  

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