III - não fora o prof. de desenho ter levado nus para a escola
e ela teria a folha limpa. mas levou.
pastas livros desenhos pinturas da coisa mais proibida ao tempo: a nudez.
grandes-baigneuses.jpg
levou e durante aulas inteiras acicatou toda aquela puberdade à volta.
pastas livros desenhos pinturas da coisa mais proibida ao tempo: a nudez.
grandes-baigneuses.jpg
levou e durante aulas inteiras acicatou toda aquela puberdade à volta.
a secretária dele nem se via de pejada de batas brancas em redor. risinhos cúmplices. rostos afoguedados.
no intervalo, juntavam-se em montinhos de gente comentando corpos. era normal.
- não vais ver?
- não.
- são nus!
- e depois?
não gostava daquele professor. tinha um ar de lombriga amaricada e uns olhos gulosos. era viscoso. a pele dela arrepiava-se só de vê-lo.
e a voz? aguda. estridente. desafinada como um mau assobio.
reacção negativa.
alguma coisa não batia bem.
o tempo foi passando e trabalho, que é bom, nas aulas dele, nada!
mas o fim do período estava à porta e o director de ciclo pediu-lhe as pastas das alunas. teria havido queixas de pais, constou.
- as pastas na minha secretária amanhã. todas. com os trabalhos feitos ou reprovam.
era assim...
ela mal ou bem, que habilidosa nunca foi, entregou a dela. mais fizeram o mesmo. pior foi mesmo o grupinho dos nus.
- s'tor, não tivemos tempo.
- vou participar ao diretor.
eu não disse? era assim...
- senhor doutor.
- que é, madalena?
- a culpa também foi do senhor. se não tivesse perdido tempo de aulas com livros que não eram matéria, as pastas estavam prontas como nas outras disciplinas.
alguma coisa não batia bem.
o tempo foi passando e trabalho, que é bom, nas aulas dele, nada!
mas o fim do período estava à porta e o director de ciclo pediu-lhe as pastas das alunas. teria havido queixas de pais, constou.
- as pastas na minha secretária amanhã. todas. com os trabalhos feitos ou reprovam.
era assim...
ela mal ou bem, que habilidosa nunca foi, entregou a dela. mais fizeram o mesmo. pior foi mesmo o grupinho dos nus.
- s'tor, não tivemos tempo.
- vou participar ao diretor.
eu não disse? era assim...
- senhor doutor.
- que é, madalena?
- a culpa também foi do senhor. se não tivesse perdido tempo de aulas com livros que não eram matéria, as pastas estavam prontas como nas outras disciplinas.
- era arte.
- sei. mas agora não dá para exigir.
olhou-a. fúria no olhar. calou de início, depois:
- tu tens a tua terminada. fica-te bem apoiares as colegas mas não me comoves.
- nunca quis comovê-lo. falo de justiça.
- o director de ciclo é que vai decidir.
- (maricas! cobardolas! porco! porco!)
nunca mais lhe falou. nem aquele bom dia que parece dever-se até ao diabo. nunca mais.
9 passos
Ah, finalmente consigo comentar aqui.
Beijinho
belos tempos esses ...
belas histórias com passagens que nos marcam p toda a vida ...
:-)
Já agora aqui vai uma pergunta de um eterno aluno ...
Como é que eu adiciono blogs na minha lista !
Obrigado :-)
Raio do professor! Malvado!
:)
Beijinhos
lombriga amaricada
HAHAHHAHAHHA
:)
olá pessoal!
:) Bjs.
adesenhar, se tens mail mando-te por mail a resposta à pergunta. já tentei por nos comentários mas não assume os símbolos.
OK?
:-)
ok ! agradeço a disponibilidade e boa vontade na entreajuda ... a www é mesmo isto ... dar e receber.
hvar@iol.pt
bigado
bjs :-))))
Já enviei.
Espero que chegue. Só volto 2ª.
Bjinho.
:)
O professor era mesmo terrível! Beijos e bom fim de semana:)
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